sábado, 9 de abril de 2011

No Country for old Returns - parte 1

Como nos velhos tempos... não?


Eu queria escrever esse texto com calma. Pensar bastante antes de publicar. Mas não deu. Já procrastinei demais e, se não sair hoje, não sai nunca mais. Vai ter que ser de improviso mesmo.

Até a metade do ano passado, Donkey Kong Country era uma série morta. Sim, Donkey Kong protagonizou vários jogos na última década. Mas nenhum deles era "Country". Isso pode parecer besteira, mas faz toda a diferença. O último DKC havia saído em 1996 e o consenso era de que aquele seria o último mesmo. Principalmente depois que a Rare foi comprada pela Microsoft.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Almoço em família

Domingo, meio-dia em ponto. A família está toda em volta da mesa, degustando a sublime macarronada preparada pela avó. A conversa seguia normalmente, girando pelos tópicos de sempre: política, futebol, cinema, música e literatura. Era assim todos os domingos, fizesse chuva ou fizesse sol. A culpa era do avô o sistemático senhor gordo, de 63 anos, e com alguns poucos fios brancos na cabeça, sentado em uma das pontas da mesa. Gostava de ter a família por perto. Pensava que, assim, poderia controlá-los e evitar que fizessem algo errado. Pensava ele conhecer todos os segredos daquelas dez pessoas sentadas à mesa. Ele ficaria surpreso em saber que não.

O próprio avô guardava um segredo que nem mesmo sua esposa, com quem era casado há 35 anos, desconfiava. Aos 25 anos, ele matara seu melhor amigo. O caso causou grande comoção na pequena cidade onde viviam, mas nunca foi solucionado. O avô nunca confessou o crime. Para ninguém. Continuou amigo da família da vítima, consolou os pais do falecido e ajudou a pagar as despesas do funeral. O motivo, só ele e a vítima sabiam. Nenhum dos dois pensava em contar.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Se você pensa em comprar a felicidade...

... primeiro é melhor torcer para que ela nasça.


Nesse último Natal, acabei reassistindo "A Felicidade não se Compra" (It's a Wonderful Life). Filme clássico para o final do ano. A história você conhece (mesmo que nunca tenha visto a obra - a idéia foi copiada, parodiada, reproduzida e adaptada por praticamente todo mundo e é bem provável que você conheça pelo menos uma dessas versões): George Bailey (James Stewart) é um homem bondoso e sempre disposto a ajudar os outros. No entanto, vários problemas surgem na vida dele o que o faz desejar nunca ter nascido. Um anjo aparece e mostra pra Bailey como seria o mundo sem ele: uma merda. Todas as pessoas que ele ama seriam infelizes, o vilão seria ainda mais poderoso porque ninguém teria culhões para enfrentá-lo, etc. Então ele reconhece que tem uma vida maravilhosa, volta a existir e curte seu final feliz ao lado da família e dos amigos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Frases que odeio...

... mas ouço sempre #3

"Respeito sua opinião."

Essa sempre surge depois de uma discussão mais pesada e quase sempre é mentirosa. O que as pessoas querem realmente dizer é: "Vamos parar por aqui antes que eu arrebente seus dentes com uma marreta, abra sua caixa toráxica com um pé-de-cabra, enfie doze flautas doces pelo seu cu e perca todo o respeito que tenho por você". E é exatamente por isso que ela me incomoda. Por que usar eufemismos? Por que não dizer exatamente o que você quer dizer?

Além de mentirosa, essa frase acaba dando a entender que você precisa respeitar opiniões contrárias às suas. E muita gente passa a exigir respeito às suas opiniões. E, na boa, opiniões não foram feitas para serem respeitadas. Opiniões servem para serem debatidas, argumentadas, testadas, confrontadas, expostas, repensadas e, se depois de tudo isso ela não se sustentar, descartadas sem dó.

E convenhamos: você mesmo não respeita opiniões diferentes. Dependendo do assunto em questão, você costuma:

a) rir de tal opinião
b) sentir raiva de quem expressa tal coisa
c) rolar os olhos e ignorar aquele monte de abobrinhas
d) baixar a cabeça em tom de negação e dizer: "esse aí não sabe nada".

Podem existir outras opções, mas é bem pouco provável que alguma se aproxime a isso: "ah, olha que legal, não concordo com absolutamente nada do que esse cara está falando, mas eu respeito tudo o que ele diz". Viu? Nem faz sentido uma frase dessas.

Outa coisa: você NÃO É a sua opinião. Quando alguém diz que a SUA OPINIÃO é idiota, ela não está, necessariamente, TE chamando de idiota. Muito menos te "censurando" (sério, quando a carta do "respeite a minha opinião" falha, a pessoa sempre vem com o papo de que está sendo censurada). Censurar é não permitir que sua opinião seja acessada por outros. Dizer que ela é uma bosta é só a opinião daquela outra pessoa sobre a sua opinião. A qual você também não precisa respeitar.

Acho que, ultimamente, precisamos respeitar menos as opiniões e mais as pessoas. É só a minha opinião. E ela não precisa ser respeitada.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E os astecas não voltaram em 2010

Me dei conta de algo interessante hoje: uma grande dúvida da minha infância/pré-adolescência foi respondida no fim do ano passado e eu nem me dei conta disso. Os astecas não voltaram em 2010. Explico:

Há uns bons anos, em alguma sexta série da vida, tive de fazer um trabalho de escola sobre os astecas. Era um trabalho em grupo, na verdade. Então ficou definido que cada integrante seria responsável por pesquisar uma parte diferente da história deles. No meu caso, fiquei com o fim da civilização pré-colombiana. Nada muito complicado. Bastava falar da dominação espanhola, formação do México, etc.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Nostalgia com cara de novidade

... ou, A volta dos que não foram - Parte 2

Ok, vamos terminar isso ainda esse ano. Voltemos ao New Super Mario Bros Wii. Não pretendo fazer uma análise, revisão, resenha ou seja lá como você goste de chamar. O jogo já saiu faz um ano e todo mundo minimamente interessado nele não só já jogou, como também já terminou e já está jogando outra coisa no momento. São só algumas impressões que eu tive enquanto jogava.

Antes, preciso dizer que esqueci de mencionar algo importante no texto anterior: a grande desculpa utilizada para reviver a série em 2D. Foi o fator multiplayer. O jogo permite que até 4 pessoas joguem ao mesmo tempo. O fato em si não é novidade. Muitos jogos de plataforma arcaicos já permitiam essa colaboração (não quatro pessoas, mas duas). Mas NSMBW soube explorar bem a idéia. Volto a falar disso mais para a frente.


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A volta dos que não foram - Parte 1?

Voltando para pelo menos cumprir a minha cota de um post por mês. Não queria que o assunto fosse video game de novo, mas... é o que eu tenho mais feito ultimamente. Portanto, enquanto o mundo não decidir inventar nada mais interessante, vou continuar escrevendo sobre isso. Pelo menos nos momentos em que eu conseguir vencer a preguiça, abrir o blog e escrever.

Bom, o fato é que, nesse Natal, eu conquistei o direito de ganhar uma presente (sim, ultimamente a coisa anda assim. Nem espírito natalino sai de graça). Tinha pensado primeiro em pegar um Donkey Kong Country Returns, lançado no mês passado. Mas minha política de evitar jogos muito recentes falou mais alto. Não sei por que eu faço isso, realmente. Acho que gosto de esperar o hype baixar (e quando eu ouço gente falando que o DKCR é melhor do que a trilogia inicial, é provavel que eu acabe detestando o jogo só por isso). Decidi que esperarei mais alguns meses para tentar o jogo dos macacos.